História da Bússola
A origem da bússola aponta para a China do século I a.C. A civilização chinesa foi a primeira a saber fazer uso das propriedades da magnetite para encontrar os pontos cardeais.
Si Nan, em português “Governador do Sul”, é
considerada a primeira bússola chinesa e era formada por um pedaço de magnetita
(óxido de ferro magnético), escavado em forma de colher e colocado em um
recipiente com água. Influenciada pelo campo magnético terrestre, a magnetita
flutuante tomava sempre a mesma direção ao longo de um eixo, mais tarde, designado como o eixo norte-sul.
Novecentos anos mais tarde essa colher foi
substituída por uma folha de ferro e foi chamada de ‘peixe-que-aponta-o-sul’,
ganhou esse nome pois a folha usada tinha a forma de um peixe e sua cauda
apontava para o Norte. Mais tarde, no século XI, trocaram a folha por uma
agulha, suspensa por um fio de seda.
Em 1302, o marinheiro e inventor Flávio Gioia
aperfeiçoou a bússola, colocando a agulha sobre um cartão com o desenho de uma
rosa-dos-ventos, o que facilitou a orientação e foi em 1417 que intelectuais
pertencentes à Escola de Sagres, pioneira em tecnologia marítima, desenvolveram
o modelo de bússola que conhecemos hoje: protegida por uma tampa de vidro que
impede a interferência de outros metais. Seu nome origina-se do italiano
“bussola” que significa “caixa pequena”.
Fontes:
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