A GRANDE MURALHA DA CHINA

A construção da Grande Muralha, pelo primeiro imperador da China, Qin Shihuang, tinha como objetivo unificar as muralhas já existentes em cada estado e consolidar o seu império. Ela vai de Dandong, no leste, ao Lago Lop a oeste, até a borda sul da Mongólia Interior. 

Esta grandiosa construção se estendeu ao longo de quatro dinastias - Zhou (1046 a 256 a.C.), Qin (221 a 207 a.C.), Han (206 a.C. até 220 d.C.) e Ming (1368 a 1644 d.C.) e ficou pronta há cerca de 2.200 anos, centenas de anos depois do seu início.


 A Muralha ou a Grande Muralha da China é  uma série de fortificações feitas de pedra, tijolo, terra compactada, madeira e outros materiais, pois foram aproveitadas muralhas e estruturas militares já existentes.


Ao longo dela existem janelas e troneiras (espaços onde são colocadas bocas de canhão), plataformas que serviam para atacar inimigos e torres de Almenara, a partir das quais eram feitas as comunicações, por meio de fumaça ou fogo,  entre os militares.





Essa obra de aproximadamente 21.000 Km,  envolveu centenas de milhares de trabalhadores, soldados e camponeses, e recebeu, inclusive, a denominação de "o maior cemitério do mundo" devido à quantidade de pessoas que morreram durante sua construção. Foram contabilizadas mais de um milhão de mortes decorrentes das obras desse monumento.

Ela tinha como objetivo proteger o país contra as invasões dos vários grupos nômades das estepes da Eurásia, principalmente os mongóis, além de dar uma ocupação aos homens desordeiros e soldados que, com o fim das guerras, ficaram sem trabalho. Além disso, a Grande Muralha tinha como finalidade fazer o controle de fronteira, regulamentando a imigração e emigração, e o comércio, permitindo a imposição de direitos sobre mercadorias transportadas ao longo deste corredor de transporte.

A Grande Muralha é o símbolo da China, patrimônio da Unesco e, em 2007, foi eleita uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo. Apesar de ser realmente muito extensa ela não pode ser vista do espaço a olho nu, como se acredita, este boato foi desmentido, em 2003, por um astronauta chinês, Yang Liwei.




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