A História da Seda
Existem
várias lendas sobre a descoberta da Seda, mas a mais famosa é a da Imperatriz Leizu (Xi Ling Shi), esposa do Imperador HuangDi – o Imperador Amarelo.
Segundo
conta-se, esta imperatriz estava tomando seu chá embaixo de uma amoreira quando
um casulo caiu dentro da sua xícara. Ela percebeu que aquele casulo era feito
de um fio leve, branco e brilhante. Curiosa, ela começou a desenrolá-lo com seu
dedo e percebeu que aquele material poderia ser utilizado para tecer roupas. A
partir daí, ela ensinou seu povo a cultivar amoreiras para criar os
bichos-da-seda e assim foi criada a indústria da Seda.
Apesar da produção da Seda ter sido criada por
volta do ano de 2.700 a.C., durante a Dinastia de HuandDi, o seu auge, como produção
de alto nível, foi durante a Dinastia Shang, por volta de 1.500 a.C.
O processo de tecelagem da Seda continua o
mesmo até hoje. Os casulos são mergulhados em água quente para liberar os filamentos
e matar a larva do bicho-da-seda. Estes filamentos são combinados para formar
os fios que são enrolados e, finalmente, secos. Cada casulo é formado por
apenas um longo fio que pode render de 450 a 1.000 metros de seda, aproximadamente.
Quando os chineses descobriram a técnica da
produção da Seda, grande parte da população se dedicou a ela e este produto foi
considerado uma mercadoria muito valiosa. Por isso, por mais de 2.000 anos, a
China manteve em segredo a sua produção, um dos segredos mais bem guardados da
história.

Com o tempo, os chineses foram descobrindo
técnicas para dar mais beleza a este produto, já nobre, e desenvolveram o
bordado, tendo Pequim se destacado pelo aperfeiçoamento dos bordados reais.
Apesar de a produção da Seda ter se espalhado
pelo mundo, a China ainda continua em primeiro lugar como exportador mundial.
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